Certo domingo, andando pelo centro da cidade de Belo Horizonte, me deparei com algo incomum na Praça Sete. Tratava-se de pessoas dançando Sou music com muito entusiasmo debaixo de um sol forte e um som alto contagiante. As pessoas que ali dançavam estavam bem vestidas, uns com terno e gravata, uns sem camisa, mas todas tinham algo em comum, a dança. Foi interessante notar como aquele ritmo musical e a dança contagiava a todos que passavam no local. Cito aqui um estrangeiro, que aparentemente estava conhecendo a cidade, mas que de certa forma se sentiu atraído pela aquela manifestação e acabou caindo no ritmo da dança.
A dança se torna uma agregadora de pessoas, pelo fato de não discriminar ninguém (qualquer pessoa que sinta a vontade de dançar pode assim o fazer). O que me chama atenção também que mais espaços públicos (Praça Sete) estão dispersando a cultura Soul de Belo Horizonte, não se concentrando apenas ao quarteirão do Soul (Rua São Paulo esquina com Goitacazes, nas redondezas do Mercado Central).
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