quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Resenha Jane Jacobs

Os textos de Jane Jacobs remetem sobre o uso adequado das calçadas em relação à segurança, contato entre pessoas e integração de crianças exemplificando algumas cidades dos Estados Unidos, em relação ao planejamento urbano e também dessas cidades. Alguns problemas existentes se auxiliados com possíveis soluções urbanísticas podem ajudam a minimizar os mesmos. Jacobs também relata em seus textos situações corriqueiras vivenciadas pela população em geral nos grandes centros urbanos.
 Entre os vizinhos, existe a necessidade de haver contato entre ambos, mas respeitando a privacidade de cada um, senão poderá gerar problemas futuros. Isso se torna importante para o bom convívio entre a população, gerando assim um clima de bem-estar geral. Em relação às crianças, a autora quis desmistificar o uso de playgrounds em espaços públicos, sendo vistos como improdutivos, pois muitos estão localizados em locais distantes, tornando-se locais inseguros para as crianças.
            A segurança é relacionada ao uso seguro da calçada, ou seja, calçadas que sejam bem freqüentadas deixam uma sensação de cidade segura. Para a atração das pessoas nas calçadas, são necessários atrativos (bares, padarias, etc) para haver movimentação e sensação de segurança nas vias públicas. De tudo que foi abordado, existe a necessidade de um planejamento, feito por urbanistas, pensando nas necessidades de interações entre as pessoas, criando-se assim uma qualidade de vida entre todos. Torna-se necessário também rever como as calçadas são vistas atualmente, pois dentro desse contexto, sua função vai além de passar pessoas. 

Resenha crítica de espetáculo teatral

A peça “Musica Urbana” interpretada por crianças de 9 a 12 anos, formadas pelo Centro de Formação artística da Fundação Clóvis Salgado, fizeram uma de suas apresentações no Teatro João Ceschiatti, Palácio das Artes, com entrada franca. A história da peça remete a um grupo de amigos grafiteiros que decidem ajudar a outro colega a fazer uma declaração de amor. O desenvolvimento acontece dentro de um espaço urbano, composto por pessoas cotidianas em nossa sociedade atual, tais como pivetes, bêbados, etc.

Os atores, ainda muito jovens, conseguem cativar o público através de suas interpretações das quais são feitas com qualidade (opinião). Apesar do horário não favorável, no meio da tarde, uma parcela significativa compareceu ao teatro para prestigiar a peça. È importante apoiar projetos como esse, para que novas gerações venham a despertar o interesse da encenação (teatro) em nossa cidade. Outro fato a ser citado, é o crescimento das peças de teatro pela cidade, principalmente a Campanha de Popularização de Teatro de BH que vem atraído ano a ano um público maior de expectadores. 

Foto: Paulo Lacerda

Resenha crítica de espetáculo de dança

Foto: Paulo Lacerda

Nos meses de Outubro e Novembro, as dependências da Fundação Clóvis Salgado estiveram repletas de apresentações criadas pelos bailarinos da Cia de Dança Palácio das Artes. Nas quintas feiras desses meses, o público pode acompanhar o projeto Quinta da Dança ás 18h30. Cada quinta-feira existe uma programação diferente da Cia de Dança Palácio das Artes. Os ambientes dos jardins externos, café, hall e áreas de circulação do Palácio das Artes se transformam em palco para a apresentação de coreografias, cenas, imagens e intervenções que foram extraídas do próprio repertório e outras inéditas.

Foto: Paulo Lacerda

Essa idéia faz parte das comemorações dos 40 anos da Cia, em que Setembro apresentou o projeto Zona 04 e nesses meses (Outubro e Novembro) vem convidando o público a continuar essa comemoração com dia e hora marcados. È interessante notar como o público pôde presenciar uma programação variada, relacionada à dança dentro da cidade sem ter a necessidade de pagar algo em troca. Esse tipo de programação enriquece o valor cultural de cada cidadão e merece destaque e apoio na continuidade desse projeto. 


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Deep Garden


O pavilhão temporário exposto na cidade de Veneza, Itália no ano de 2008 por ocasião da 11º Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, faz uma homenagem à cidade, assumindo a força da natureza (se opondo a ela também), proporcionando um local isolado para se desfrutar do silêncio submergindo-se dentro de um espaço surreal. O objetivo do local é de oferecer um lugar para a reflexão, evocando também um sentimento erótico através da água, do qual a mesma proporciona. Dessa forma, existe a possibilidade do visitante também poder tocar a água.


Deep Garden torna-se um símbolo de um fluxo de energia criado por humanos a fim de criar novas experiências em lugares aparentemente inimagináveis.
Dessa forma, a A12 arte Italiana cria um jardim submerso dentro de uma lagoa, composto por uma caixa espelhada com uma árvore dentro dela. A idéia proposta era de se criar um oásis bastante calmo, da qual o visitante possa desfrutar a natureza.



O principal conceito desse pavilhão é a criação de um lugar onde o mesmo seja isolado do exterior. No exterior existem espelhos que refletem o movimento do mar e das ondas, ao mesmo tempo a caixa torna-se um com o seu entorno. A estrutura é toda feita em madeira, incluindo os pólos de apoio na água, com a madeira compensada, cobertos com espelhos dentro e fora, tanto em terra e nas paredes. Quando se adentra na caixa, a atmosfera é totalmente diferente, um lugar calmo se comparado ao exterior. Para a construção, foram adotadas técnicas tradicionais locais, em que toda a caixa foi edificada através de madeira. 




                     http://www.wallpaper.com/architecture/a12-qa/2660
                     http://blog.bellostes.com/?cat=29&paged=9

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Experiência diferente em um espaço da cidade

Certo domingo, andando pelo centro da cidade de Belo Horizonte, me deparei com algo incomum na Praça Sete. Tratava-se de pessoas dançando Sou music com muito entusiasmo debaixo de um sol forte e um som alto contagiante. As pessoas que ali dançavam estavam bem vestidas, uns com terno e gravata, uns sem camisa, mas todas tinham algo em comum, a dança. Foi interessante notar como aquele ritmo musical e a dança contagiava a todos que passavam no local. Cito aqui um estrangeiro, que aparentemente estava conhecendo a cidade, mas que de certa forma se sentiu atraído pela aquela manifestação e acabou caindo no ritmo da dança.




A dança se torna uma agregadora de pessoas, pelo fato de não discriminar ninguém (qualquer pessoa que sinta a vontade de dançar pode assim o fazer). O que me chama atenção também que mais espaços públicos (Praça Sete) estão dispersando a cultura Soul de Belo Horizonte, não se concentrando apenas ao quarteirão do Soul (Rua São Paulo esquina com Goitacazes, nas redondezas do Mercado Central). 




Croquis












quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Visita ao Museu das Minas e do Metal EBX


Em visita ao Museu das Minas e do Metal localizado na Praça da Liberdade, pude conhecer mais da história de alguns minerais, ciclo do ouro, dentre outros que ajudam a contar e a entender um pouco a história de Minas Gerais. Através de um guia, fui conduzido a uma área onde a história da formação do planeta terra é contada. Nesse mesmo ambiente, através de recursos tecnológicos (data-show, sons, filme) o visitante pode entender claramente como houve a formação do planeta terra até as configurações atuais de hoje em dia. Chamou-me atenção ao final, mensagens educacionais e de alerta sobre como a humanidade vem aos poucos destruindo um bem em comum e importante que é o local onde vivemos.


O visitante pode interagir com o museu, através de recursos tecnológicos que serão abordados a diante. Existe a possibilidade de participar de um quiz de perguntas e respostas (similar ao show do milhão) da qual o visitante responde perguntas relacionadas aos minerais existentes em Minas Gerais.

Outro ambiente interativo é onde o visitante pode tocar numa tela de televisão e pelo toque, descobrir mais sobre alguns minerais e recursos naturais. Nesse mesmo local também está inserida uma maquete da qual simula a formação de uma usina hidrelétrica. Vale à pena citar que em cada ambiente temático existe sempre a presença um monitor que explica exatamente cada ambiência ao visitante, tornando assim, a visita mais produtiva e com um maior conhecimento adquirido.

Outro local que vou relatar é referente ao contato (mesmo que seja visual) de alguns minerais que estão sendo expostos no museu. Através de um canudo, é possível visualizar alguns minerais tais como diamantes das quais chamam bastante atenção do visitante por sua beleza. Assim sendo, a visita ao Museu de Minas e do Metal foi bastante produtiva em relação à interatividade que o local proporciona, deixando em mim um conhecimento maior.













Museu das Minas e do Metal EBX
Praça da Liberdade, s/n - Funcionários
Belo Horizonte, MG - 30140-010


Horário de Funcionamento: de terça a domingo, de 12h às 18h.
O agendamento de visitação para escolas deve ser feito pelos telefones (31) 9103-7608 e 3516-7536.